Não sei para onde ela deveria ir. O fato é que ela está aqui, na minha frente, nítida. Posso tocá-la. Ela possui traços interessantes. Cabelos negros, olhos escuros, baixinha, magrinha. A antítese do que um homem considera por mulher. No meu ver, porém, ela é a mulher perfeita. É forte e destemida. E atrapalhada. Atrapalhada demais. Penso no nome dela. Li. Não, não é "li", do verbo ler, mas "Li" é o seu nome. Curto, assim. Fácil de pronunciar. Rápido para chamar.
Sem mais delongas, dou um sorriso para mim mesma. Largo o lápis sobre o desenho inacabado e vou correndo tomar meu café. A história em quadrinhos pode esperar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário